1- Apresentação
Nós garantimos aos nossos clientes que com um produto da S.Q. Maquetes seu retorno financeiro e profissional é muito maior. Veja porque.
A S.Q. Maquetes, empresa constituída em 1992, conta com uma equipe de profissionais capacitados que atuam no mercado brasileiro desde 1987. Somando um grande número de trabalhos realizados, temos como preocupação central a excelência de qualidade. Inicialmente voltados exclusivamente para a produção de maquetes, fomos levados por uma tendência do mercado à diversificação das atividades e ramos de atuação.
A própria exigência de criatividade inerente à confecção de maquetes, aliada a sofisticadas técnicas e à precisão plástica rigorosa, facilitaram nosso acesso a outros trabalhos como em protótipos para testes e ensaios para produção industrial, mock-ups para filmes e fotografia e também efeitos especiais eletro mecanizados e eletrônicos para cinema, maquetes e outras áreas, bem como assessoria em desenvolvimento de projetos. Dê férias a seu ombro e transfira seu problema para nós!
Contamos com a possibilidade de lhe prestar serviços nesta área em um futuro próximo.
1.1- Nossa Missão
"A Missão da S.Q. Maquetes é expressar no espaço real idéias nas áreas de arquitetura, design e educação, bem como fornecer subsídios técnicos e intelectuais para seu desenvolvimento e a finalização de suas concepções estéticas e funcionais, com o máximo de qualidade."
1.2- Nossa Visão
"A Visão da S.Q. Maquetes é ampliar e melhorar nossa estrutura empresarial de modo a:
1. Gerar processos inovadores, por meio de uma equipe integrada e flexível, em ambiente de cooperação e em consonância com as necessidades e expectativas do cliente, estabelecendo um patamar de absoluta confiança.
2. Constituirmos-nos em ponto de referência para o desenvolvimento de idéias surpreendentes e sofisticadas, priorizando o mais alto nível de qualidade e consolidando nossa imagem absolutamente diferenciada no mercado.
3. Contribuir para a melhoria constante do nível de vida e do senso ético da sociedade, procurando sempre inverter a relação quantidade/qualidade, investindo prioritariamente nesta como meio superior de atingir aquela.
2- Objetivo
O objetivo primordial deste site é iluminar um pouco esta área profissional. Inserida no setor de serviços da economia, que é o que mais cresce no mundo, tem como base o mais valorizado capital: o intelectual - a produção de idéias, conhecimentos e soluções que gerem valor. E, no entanto, esta área é desvalorizada justamente onde ela é mais produtiva: na utilização deste capital. O paradoxo está no fato de que esta desvalorização permite a criação de imagens deturpadas e incorretas, e acaba por prejudicar sua plena realização, notadamente no que se refere à qualidade do produto e ao retorno esperado. Em todo o mundo globalizado, e certamente no Brasil, um país em que o fator quantidade sobrepujou quase que por completo o fator qualidade, nos parece crucial insistir, solicitando sua atenção. E lhe comunicar com idéias e fotos por que a S.Q. Maquetes tem um diferencial a oferecer.
No Brasil, em países da Europa e nos Estados Unidos pouco se conhece sobre Maquetes, Modelos, Simulacros e Protótipos, seus processos e potenciais, mesmo por parte de muitos profissionais que deles se utilizam. É verdade que na Europa e na América do Norte pareça ter ocorrido, particularmente desde os anos 60 do século passado, uma 'redescoberta', e seu uso seja muito mais disseminado do que entre nós.
A primeira coisa que nos vem à mente quando se fala de modelagem, é a imagem de uma atividade prática. Sentar e fazer. Mãos à obra! De fato, o comum é o cliente nem imaginar o quanto de trabalho mental, intelectual, projetual e de experimentação está envolvido nela. E, no entanto, é exatamente este trabalho, "oculto", que permite a elaboração de soluções por meio de maquetes, modelos, simulacros e protótipos com excelência de qualidade. É o que diferencia esta atividade de outras, puramente mecânicas. É o que permite nosso encantamento com os resultados, e nos leva sempre a tentar nos superar. Para isso, não existe outro caminho senão o da reflexão. Se você concorda conosco, então não perderá seu tempo ao ler os textos incluídos neste site. Eles são a nossa modesta e introdutória opinião sobre o assunto. Longe de nos termos como donos da verdade, procuramos sempre evoluir, e uma das maneiras é ouvir seus comentários. Com espírito construtivo, eles serão muito bem-vindos.
3- Qualidade para a S.Q. Maquetes
Como em qualquer atividade humana, o conceito de "qualidade" na área de atuação da S.Q. Maquetes está diretamente ligado ao desafio essencial da atividade: comunicar eficientemente uma idéia por meio de sua realização no espaço real, sem a necessidade da execução do produto final. Por um lado, a modelagem real busca comunicar com clareza e/ou testar idéias, desenvolvendo soluções, produzindo impactos estéticos e sensoriais profundos, extrapolando os conceitos puramente técnicos embutidos na idéia. Por outro, visa dispensar a materialização do produto propriamente dito (a obra), objeto daquela idéia.
Qualidade para a S.Q. Maquetes, pois, é a elaboração e execução de representações tridimensionais reais que transmitam e comuniquem um conceito ou uma noção antes de sua realização final, com absoluta clareza, com características e acabamento de excelência, preenchendo sua função e objetivo específicos, atendendo às necessidades do cliente e superando suas expectativas. Em outras palavras, é o grau de correspondência balanceada e sensível entre tridimensionalização real, solução de problema e comunicação. Tudo isto por meio de um processo extremamente meticuloso, trabalhoso e especializado que, como tal, necessita de tempo adequado para ser realizado. Por isso, não é arrogância afirmar que os profissionais desta área são, em qualquer circunstância, verdadeiros artistas e artesãos. A S.Q. Maquetes visa dar vazão a esta capacidade criativa de qualidade.
4- Metodologia
Nivelamento de Percepções
Do ponto de vista metodológico, esta atividade requer, antes de qualquer outra coisa, um nivelamento de percepções entre fornecedor e cliente: o que é, porque, para que é e para quem é. Em primeiro lugar, faz-se necessário definir a função do produto, qual seja, sua posição num todo funcional, sua utilidade, sua forma e seu significado nesse todo, constituindo-se em uma contribuição real a um objetivo (pois toda e qualquer função deve ter um objetivo). Em segundo lugar, deve-se proceder à definição do objetivo primordial do produto, vale dizer, o que se visa atingir com o objeto, seu fim, propósito, desígnio, intuito. Qual a finalidade da utilização de um produto com uma forma 'x' específica?
Ou se entende o significado e o propósito do produto, de que maneira e porque deve atingir seu público, ou sua realização (e a realização de qualquer coisa) será vazia e superficial, bem como uma 'hierarquia de leitura' da idéia dificilmente poderá ser definida a contento. Toda e qualquer definição que se siga em termos de escala, materiais, cores, texturas e assim por diante, ou seja, todo o planejamento da maquete e a metodologia empregada dependem deste primeiro passo.
Um exemplo da importância disso foi dado no caso de nossa maquete do Clube Pinheiros, retratando as instalações nos anos de 1930 a 1940. Pressupôs-se, portanto, que aspectos da evolução física da instituição nestes dez anos estivessem expressos no modelo. De fato, como noção norteadora, considerou-se este como tendo sido um dos períodos mais importantes da história do clube, e que não poderia ser retratado de modo isolado, refletindo simplesmente um semestre ou um ano. Além disso, não havia mapas, projetos ou desenhos desta evolução, apenas fotos. Após longa e minuciosa pesquisa nos arquivos fotográficos do centro de memória do clube, procedemos a uma discussão com os responsáveis pelo centro de memória do clube sobre o que incluir e o que não, como e porque. O resultado foi uma representação dos aspectos mais relevantes da história do clube naquela década, alguns que ao final do período já não existiam mais, e outros que só seriam incorporados ao cenário próximo de 1940. Independente das ausências, o que foi retratado foi interpretado por alguns sócios mais idosos como muito satisfatório e até emocionante. Sem o nivelamento, a compreensão de que o período todo deveria ser de algum modo retratado teria se perdido, e o resultado teria deixado de atingir seu objetivo.
É crucial compreender que cada produto é um produto, diferente dos outros. É exatamente a variedade de nossa atuação que nos permite evoluir. Aliás, não é por outro motivo que é impossível passar orçamentos por telefone, sem que se possa ver algum desenho, ter alguma idéia concreta, por mais simples que seja, e ter contato direto com o cliente. No caso de simples estimativas, este canal é possível, mas exige do cliente um desprendimento suficiente para lembrar que o valor final, para cima ou para baixo, dependerá de uma análise detalhada e pessoal do serviço.
Metodologia e Planejamento da Execução
A partir deste nivelamento de percepções, procede-se ao projeto e planejamento da execução do produto. A própria proposta de prestação de serviço apresentada ao cliente já constitui um pré-planejamento, o que produz ganhos de tempo e organização, bem como um preço preciso e justo.
Nesta fase, entendemos Metodologia como um processo que permite a investigação. Envolve um conjunto de técnicas, um conjunto de procedimentos e operações, utilizados para ultrapassar a subjetividade (idéia) e atingir a objetividade (produto), em outras palavras, um meio para atingir um fim, um objetivo. Definidas a função e o objetivo do produto, podemos proceder à definição, entre outras coisas do seguinte:
1. necessidades específicas (transporte, montagem e desmontagem, utilização de fluidos, de efeitos especiais, iluminação, sonorização, ambientação para a localização do modelo, e assim por diante)
2. área abrangida (a cobertura e delimitação de uma área, suficiente para preencher a função e o objetivo)
3. grau de detalhamento e características físicas e mecânicas dos componentes (a intensidade dos aspectos representados no modelo)
4. escala (as dimensões do modelo em relação à concepção final)
5. materiais (tipos, modelos, tamanhos, cores, texturas, características e propriedades físicas e técnicas, e outros, de modo a se ajustarem da melhor maneira às exigências das considerações anteriores)
6. nível de acabamento (decisões a cerca de cores e sua intensidade - mono ou policromáticos - dos níveis de simplificação dos elementos - quantidade e hierarquização dos elementos componentes - da relação entre os materiais escolhidos, da linguagem e combinação de materiais e detalhes, e assim por diante)
7. prazo (adequações com base no tempo disponível)
8. manutenção (utilização do mesmo chassis para alterações futuras, bem como conservação do modelo existente)
9. acompanhamento (disponibilidade em relação ao cliente que permita assessoria e consultoria e acompanhamento pós-entrega)
Em seguida, procedemos ao planejamento, o qual entendemos como o ato de projetar, de elaboração e preparação de um plano ou roteiro, de um conjunto/sistema coordenado de ações visando objetivo(s). Entre outros itens, destacamos a definição do resultado esperado frente à função, objetivos, recursos e prazos, a previsão dos itens e passos do procedimento, a previsão de como eles se relacionam entre si e como interferem uns nos outros, o tempo estimado para cada um, suas dificuldades e necessidades específicas, a confirmação ou eventuais modificações quanto a materiais e acabamentos, a programação da ação integrada dentro do prazo, os procedimentos de controle de qualidade e avaliação individual dentro do processo, e os procedimentos de prevenção e resolução de problemas.
É importante notar que está incluída nesta fase nossa preocupação central com a preservação e recuperação do meio ambiente, não como mercadoria de marketing, mas como prática social concreta. Uma visita a nossa oficina permite testemunhar o cuidado com a segurança dos funcionários, com os resíduos tóxicos, como filtragem, descarte de embalagens, pesquisa de materiais cada vez mais seguros, e com reciclagem de materiais em geral. De fato, estimamos, neste último item em particular, a produção de algo como 1.5 toneladas por ano mesmo para o porte de nossa atividade, não sendo maior apenas pela falta de programas estatais de incentivo à reciclagem.
Execução do produto
A seguir, ocorre a execução propriamente dita do produto. Nesta fase do processo espera-se e incentiva-se a participação ativa do cliente, como meio de controle externo de qualidade. Além disso, com a minimização de erros de projeto nos estágios iniciais, modificações e revisões custam muito menos do que aguardar até que a execução da obra esteja em andamento.
Este processo também requer uma pré-avaliação da execução, que envolve a montagem provisória e avaliação do conjunto frente ao resultado esperado, modificações necessárias, remontagem e montagem final com ajustes de acabamento. Segue-se uma avaliação final com ajustes e limpeza e a anotação de erros a serem corrigidos em futuros modelos, bem como modificação de procedimentos.
Exemplo de nossa atuação foi o projeto do Hospital Vera Cruz, de Campinas, onde foi possível prever uma série de correções de compatibilização das plantas, e, portanto, de antecipação e solução de problemas, pois, neste caso, a maquete era uma redução em escala do que seria a obra. Se aquela não ficasse em pé de acordo com o projeto, esta tampouco o faria. Este exercício em muito auxiliou arquitetos e engenheiros responsáveis pela obra. Não é por outro motivo que a participação de todos é essencial para a motivação, para que todos se sintam parte do processo e assegurem seu sucesso, bem como para atingir a meta de erro zero na interligação de cada passo da atividade.
Além disso, no processo de modelagem opiniões e soluções individuais são encorajadas durante todo o processo. No caso da banheira terapêutica Reichenbach, por exemplo, em que a S.Q. Maquetes produziu uma maquete, e co-produziu um protótipo, a participação direta de seu proprietário foi essencial. Ele delineou a forma e as características do produto, e acompanhou o dia a dia de sua produção em nossa oficina, especialmente após seu dia de trabalho, até altas horas, chegando ao agradável extremo, duas ou três vezes, de gentilmente providenciar jantar para todos. Foi um exemplo de participação e de testemunho de nosso entusiasmo, que o contagiou.
No caso de protótipos especificamente, nossa metodologia permite o estabelecimento de uma sistemática flexível de modificações que permitem ao designer e cliente maior liberdade no desenvolvimento do produto a um custo modesto pré-estipulado, evitando inibições por motivos de limitações orçamentárias (exceção feita a situações que envolvam prestações de serviço de terceiros fora de nosso controle). Isto, além da disponibilidade da assinatura de um compromisso de confidencialidade acerca do desenvolvimento do produto, como ocorreu com a Volkswagen do Brasil.
Testes e Experimentação
Uma das principais características da S.Q. Maquetes, e que significativamente nos diferencia no mercado, é que, embora empreguemos esta rigorosa metodologia de trabalho, que conta com criterioso planejamento, o experimento e o teste fazem parte de nosso dia a dia na busca de descobertas e soluções para nosso alto nível de exigência quanto à estruturação e mecanização, ao acabamento, e a soluções texturiais. Acreditamos que o ser humano jamais poderá abrir mão da experimentação. Especialmente em uma área de atuação como a nossa, em que o objetivo final geral é a comoção: mexer com as emoções humanas por meio de sensações e sentidos. E simplesmente porque a produção de conhecimento não cessa, e esta se baseia em enorme medida na problematização, nos ensaios e nas provas empíricas.
Muito embora os avanços científicos tenham sido muito significativos no mundo todo desde o primeiro quarto do século XX, notadamente na área da ciência dos materiais (porque e como os materiais resistem ou não a certas cargas de ação física, química ou mecânica), também os procedimentos de tentativa e erro se aprimoraram extraordinariamente desde os primórdios de nossa existência, e sua necessidade é real, tanto é que, embora exista uma tabela aproximada dos valores da força de tensão de vários materiais, efetivamente não existe ainda uma tabela com os limites máximos da força de compressão da maioria dos materiais (por razões fora do campo deste texto). O primeiro faraó que construiu uma pirâmide, há aproximadamente 4.500 anos, construiu três, acertando na estrutura apenas na última. Construções Góticas simplesmente desmoronaram por erros estruturais. Nos Estados Unidos, em um dado momento do século XIX, foi estimada a incrível cifra de 25 pontes de estradas de ferro, executadas em metal, desmoronadas por ano, no início da utilização deste material estrutural. As duas torres do World Trade Centre, em Nova York entraram em colapso por um motivo que havia sido previsto e cuja segurança havia sido garantida pelos engenheiros responsáveis por sua construção. Não há dúvida de que temos muito mais conhecimento hoje sobre materiais, suas propriedades e características, do que jamais tivemos, além de podermos contar com os avanços da informática na solução de problemas complexos, mas nunca poderemos aspirar a saber e prever tudo, ou confiar cegamente na virtualidade!
Em vista disso, sempre atentos a novos materiais e aplicações, estamos em constante contato com os departamentos técnicos das indústrias, por vezes no exterior, e procuramos freqüentemente inovações técnicas, metodológicas e executivas. Materiais tradicionais como madeira, termo-plásticos, metais ferrosos e não ferrosos, vidros, nem sempre atendem nossas necessidades. Constantemente somos levados a pesquisar novos plásticos, bem como novas aplicações e combinações dos existentes, resinas, borrachas, espumas sintéticas de diversas densidades, pigmentos artificiais, adesivos e outros.
Entendemos que há que se alimentar permanentemente o hábito salutar da pesquisa de modo a equipar o profissional para sempre adquirir, classificar e empregar eficientemente toda a informação relativa à sua missão. Isto enriquece nosso repertório de soluções, posicionando-nos cada vez mais em lugar de destaque no mercado. É nosso hábito apresentar amostras de soluções para o cliente poder decidir com mais precisão, bem como uma pré-montagem do produto final. As maquetes dos arquitetos Isay Weinfeld e Marcio Kogan são um exemplo claro do acerto desta metodologia.
Outro exemplo disso foi a recente exposição com peças egípcias do acervo do Louvre de Paris, em 2001, quando fomos responsáveis pela criação e execução de sua fixação e suporte. Na Europa é comum a existência dos chamados "maître monteurs", profissionais especializados em montagem de exposições de peças delicadas e preciosas. No Brasil eles não existiam, até que o Museu de Arte de São Paulo, MASP, onde se realizou a exposição, encontrou a S.Q.Maquetes. As peças não poderiam sofrer qualquer contato com materiais que não fossem totalmente inertes, bem como só poderiam ser de fato medidas com precisão após sua chegada no Brasil, apenas uma semana antes da abertura da exposição. Por esta razão uma exposição semelhante na sede da Fundação Armando Alvares Penteado em São Paulo, FAAP, teve que ser adaptada pelos visitantes franceses e quase não ocorreu. A S.Q. Maquetes realizou uma intensa pesquisa em um prazo muito curto e resolveu o problema, a ponto de no último dia de montagem receber autorização para assumir a responsabilidade por algumas peças, asseguradas em até US$ 150.000,00, pois os transportadores franceses, responsáveis até então, tiveram de retornar antecipadamente à França. Algumas peças, inclusive, nunca tinham sido expostas ao público antes, e tiveram seus suportes e sistemas de fixação incorporados ao acervo do Louvre.
Este cuidado com a pesquisa tem origem no modo como encaramos a inspiração. Pensar, relacionar, compor. Está cada vez mais provado que não só as idéias se fixam mais no intelecto por meio da experiência concreta, como também a criatividade não surge do nada, espontaneamente, do inexplicável. Ela é resultado de concentração, planejamento e elaboração, mas fundamentalmente da nossa capacidade de relacionar os dados de nosso repertório de conhecimentos e experiências armazenados ao longo do tempo. Afinal, como já foi bem dito certa vez, experiência não é o que acontece conosco, mas o que fazemos com o que nos acontece.
Tudo isto depende diretamente do envolvimento emocional do profissional com sua atividade. Nada nos dá mais satisfação do que ter o privilégio de atuar em uma atividade de nossa escolha, por pura afinidade. Concomitantemente, entendemos que o profissional deve produzir e estruturar seu conhecimento, ser treinado e ter uma formação que inclua uma bagagem cultural, seu gosto e bom senso, seus valores e, sobretudo, seu senso de ética. Freqüentemente promovemos discussões internas à S.Q. Maquetes de assuntos de interesse geral que influenciam nossas vidas significativamente.
Grande parte do valor intrínseco desta atividade, pois, se origina nisto. Ela exige profissionais, altamente qualificados técnica e intelectualmente, preparados para dar o passo fundamental além da bidimensionalidade. E isto é, em essência o que a S.Q. Maquetes oferece como grande diferencial no mercado: a busca constante de soluções e melhorias com criatividade e qualidade, frente a problemas concretos, que gerem valor ao(s) cliente(s), fazendo uso de nosso repertório e de técnicas e materiais disponíveis à nossa volta, procurando sempre que possível exceder suas expectativas.
Acompanhamento Pós-entrega
Por fim, mas não finalmente, talvez uma das principais características do trabalho da S. Q. Maquetes é que asseguramos ao cliente, quando necessário, acompanhamento pós-entrega, assessoria para manuseio e manutenção, e assumimos total responsabilidade pelo estado do produto, limitada à sua intervenção direta (montagem e materiais defeituosos), desde que respeitadas, integralmente, as orientações expressas após a saída do produto das instalações da S.Q. Maquetes. Nunca é demais lembrar que maquetes, modelos, simulacros e protótipos são produtos e peças frágeis. Muitas vezes não podem ser consertadas ou reformadas.
Exemplos são as nossas maquetes para a Volkswagen apresentadas no Salão do Automóvel de 1996, quando mantivemos uma equipe de prontidão por todo o período da feira, apesar de as maquetes estarem entregues. Também no caso das divisórias Artefinal, que foram fotografadas para malas diretas, quando acompanhamos e auxiliamos o fotógrafo. Ou ainda da escola de inglês Play Pen de São Paulo, em 2001, quando colocamos escalas humanas e carros posteriormente a pedido das crianças (muitas vezes não as colocamos para que não distraiam a atenção dos observadores da intervenção motivo da maquete). Ou ainda da Isover (Santa Marina Vidros), quando fomos chamados de última hora para providenciar uma limpeza na maquete, que de resto, dois anos depois de viajar e ser exposta em diversas feiras do setor da empresa, estava em excelente estado de conservação. Ou mesmo do Instituto de Psicologia de São Paulo, quando idealizamos, desenhamos e produzimos um prêmio. Um dos agraciados nos procurou por tê-lo quebrado - seu conserto foi feito de imediato em nossa oficina enquanto aguardava. Ou ainda da USP-Projeto Estação Ciências, para quem havíamos realizado duas experiências grandes para exposição interativa para alunos do ensino fundamental, quando horas antes da abertura de uma das feiras de ciências do Projeto uma delas foi danificada por crianças que já estavam no local. Chamados, resolvemos o problema em tempo para a abertura da feira. Outro é a maquete de uma praça em Los Angeles, proposta pelo arquiteto Márcio Kogan, e apresentada na IX Bienal de Arquitetura de São Paulo, em 2003, totalmente eletro-mecanizada e programada por micro-componentes especiais. Durante toda a mostra estivemos de plantão realizando algumas regulagens do mecanismo e sua programação a fim de garantir seu funcionamento perfeito e a satisfação do cliente e do público.
Conclusão
Esta metodologia é fruto de anos de experiência profissional e está em constante revisão, além de poder ser adaptada a casos especiais. Nosso intuito é a satisfação do cliente e, portanto, encorajamos suas opiniões.
5- Oficina
Fornecemos abaixo algumas imagens de nossas instalações, bem como ilustramos a idéia de experimentação que caracteriza nossa atuação.